Tendo em conta que este blog está muito direccionado para os jovens, mas não só, achei por bem abordar aqui uma questão que, a meu ver, é de extrema importância: a comunicação oral.
Graças à entrada de novas influências, dos grupos em que estamos inseridos, do registo que os nossos familiares utilizam em casa, o que ouvimos na rua, a nossa educação, entre outros, acabamos por criar hábitos que são completamente desaconselhados num contexto mais profissional.
O calão (ver definição) entrou nas nossas vidas e fez com que registos outrora mais fluentes e ricos se transformassem, claro que há excessões, felizmente, em registos mais pobres, com pouca originalidade, flexibilidade e consistência.
Como é de calcular, num contexto pessoal, certas palavras são aceites, veja-se o caso de bazar (ir embora), bué (muito), fixe (bom, bestial), "ya" (sim), entre outros exemplos. Estas palavras, a meu ver, podem não causar qualquer impacto nesse contexto mas, certamente, que numa empresa este tipo de registo é impensável e não é nada apreciado.
Lembre-se de que temos de nos moldar ao sítio onde estamos (Ex: Não se pode dirigir ao seu superior hierárquico como se dirige ao seu amigo do colégio). Tenha, ainda, em mente que nem todas as pessoas têm a mesma formação e as mesmas experiências por isso tente, sempre que possível, fazer uma primeira análise ou pedir ajuda para que situações confrangedoras não ocorreram. É preciso ser sensível e saber separar as águas, por assim dizer.
A meu ver, esta filosofia pode e deve ser aplicada em várias situações do nosso quotidiano (comunicação oral, comunicação escrita, atitude, elegância, comportamento, etc) e deve estar sempre presente na nossa vida.
Saudações Protocolares
Diogo Santos Rosa
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