Ontem à noite esta a ouvir Too much is never enough de Lisa Lois e achei que seria pertinente escrever algumas palavras sobre a forma como cada cultura organiza eventos, ou pelo menos, pegando nalguns eventos que já ocorreram, como é que certo país o organizou.
É certo que cada país é um país, e cada cultura é uma cultura, por isso mesmo, e trabalhando nós, na maioria dos casos, com nativos de outras nacionalidades torna-se interessante e importante entender como é que cada nação organiza os seus próprios eventos, independentemente da sua tipologia ou dimensão.
Lembro-me, assim repentinamente, dos jogos olímpicos de Pequim. Que são um marco para a história do certamente, onde as cores fortes, as luzes, os sons fizeram parte do cenário que quase parecia saído de uma película.
O de Atenas, em 2004, foi pautado por sobriedade e teatro, se me recordo bem.
Comparando mais um evento, o Festival Eurovisão da Canção, por exemplo, que é uma referência no género a nível internacional, o cenário escolhido pela Rússia, em 2009, foi de grande espectáculo, cheio de ecrãs, milhares de pessoas, jogos de luzes potentes e objectivos, já o da Noruega, em 2010, foi mais simples, sóbrio e requintado dando mais atençao aos detalhes.
Dizer “Too much is never enough” tem muito que se lhe diga, isto porque no mundo temos centenas de nações e cada uma com história, vivências, simbologias, associações, por isso o “enough”, embora que para os Europeus seja sempre mais “light”, se assim podemos dizer, pode não ser o mesmo para a China, o Brasil, os EUA, a Austrália ou os Emirados Arabes Unidos.
Perante as diferenças anteriormente mencionadas, o meu conselho, caso seja chamado a intervir ou a participar em certames com pessoas estrangeiras e/ou noutros países faça o seu trabalho de casa: Pesquise e leia o mais que possa e, se possível, tente falar com nativos, pois são as pessoas mais indicadas para o/a ajudar nesta tarefa.
Saudações Protocolares,
Diogo Marques dos Santos
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